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Tratamentos de câncer de próstata são menos invasivos e mais eficazes

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14/11/2019

 

Muitos homens têm medo do diagnóstico de câncer de próstata e, na maioria dos casos, simplesmente por falta de informação sobre a doença. Contudo, a medicina tem evoluído ao longo dos anos e proporcionado aos pacientes tratamentos menos invasivos e cada vez mais eficazes. Se diagnosticado e tratado ainda na fase inicial, as chances de cura do tumor chegam a 95%, segundo especialistas. Atualmente, os médicos priorizam a separação entre identificação do tumor e a necessidade de tratá-lo, evitando tratamentos agressivos e desnecessários.

O urologista do Real Hospital Português (RHP), Abelardo Alves, explica que o câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Quando apresenta sintomas, os mais comuns são dificuldade de urinar; demora em começar e terminar de urinar; sangue na urina; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. "Mas estes sinais podem ser confundidos com outras doenças, como o aumento benigno da próstata, por isso é tão importante o acompanhamento médico", disse Alves.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), para detectar o câncer existem novidades, como a utilização de exames de imagem em paciente com indicação clínica para biópsia, como a ressonância magnética multiparamétrica. Uma vez constatada, a doença é combatida por meio de uma ou várias técnicas de tratamento, que podem ser combinadas ou não. Quando localizado apenas na próstata, o tumor pode ser tratado com cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da próstata tiver se espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto com tratamento hormonal, além de tratamentos paliativos.

Há cerca de seis anos, o aposentado Luiz Inácio da Silva, 71 anos, foi diagnosticado com a doença ainda na fase inicial. Três irmãos dele já haviam passado pela mesma situação e, talvez por isso, o aposentado aceitou com tranquilidade quando chegou a sua vez. "Eles se trataram, fizeram tratamento e não tiveram complicações. Então, acreditei que comigo também seria assim", fala. No caso de Luiz, o médico não recomendou cirurgia e optou por 38 sessões de radioterapia. "No começo, meu PSA era de 9. Após o tratamento, baixou para 0001, quase nulo", explica. Hoje em dia o aposentado leva uma vida normal e aproveita da melhor forma possível. "O que mais gosto é ir ao Clube das Pás dançar", diz.

O urologista Abelardo Alves ressalta que houve grande avanço na prostatectomia radical, ou seja, na retirada de toda a próstata e alguns dos tecidos à sua volta. Ele conta que os primeiros procedimentos causavam muitos danos aos pacientes. "Nos anos 2000, começamos a dar preferência a cirurgias minimamente invasivas, como a laparoscópica, na qual fazemos pequenos furos na barriga e conseguimos tirar a próstata por vídeo. A partir de 2010, um pouco antes nos EUA, começamos a fazer a prostatectomia robótica. Com isso, o paciente fica menos tempo no hospital e volta às suas atividades mais rapidamente", detalha o médico.

Fonte: R7

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