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Proteína pode indicar risco de morte pelo câncer de boca

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09/10/2018

 

Presente nas células cancerosas, moesina pode auxiliar na identificação de casos mais agressivos da doença

 

acientes com câncer de boca que apresentaram uma forte expressão da proteína moesina nas células cancerosas tiveram menor risco de morrer pelo câncer. A conclusão é de pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, em parceria com o Hospital do Câncer A. C. Camargo, em São Paulo, e com o Hospital do Câncer de Barretos (interior de São Paulo). A moesina pode ajudar na identificação de pacientes com pior prognóstico, ou seja, que apresentam tumores com maior agressividade e capacidade invasiva.

O estudo analisou o tipo mais frequente de câncer de boca, o carcinoma epidermoide ou espinocelular, tumor maligno que surge a partir das células da mucosa bucal. “Ele se caracteriza pela invasão dos tecidos por células atípicas e alteradas geneticamente da mucosa bucal”, relata a professora Denise Tostes Oliveira, orientadora da pesquisa. “No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou para o biênio 2018-2019 um total de 11.200 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 3.500 em mulheres.”

“Este câncer permanece como uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. Em nosso país muitos pacientes ainda são diagnosticados com a doença em estágios avançados, o que diminui as taxas de sobrevivência”, alerta Denise. “Porém, quando diagnosticado em fases iniciais, o câncer de boca pode ser curado e o tratamento é baseado na cirurgia, associada em alguns pacientes a radioterapia ou quimioterapia.”

.
Evolução clínica

A pesquisa investigou a importância da moesina, proteína envolvida no processo de movimentação da célula cancerosa, na evolução clínica dos tumores e no prognóstico dos pacientes com câncer de boca. “Verificou-se que os pacientes com câncer de boca que apresentaram uma forte expressão da proteína moesina nas células cancerosas tiveram uma maior sobrevida da doença, ou seja, um menor risco de morrer pelo câncer”, destaca a professora.

acientes com câncer de boca que apresentaram uma forte expressão da proteína moesina nas células cancerosas tiveram menor risco de morrer pelo câncer. A conclusão é de pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, em parceria com o Hospital do Câncer A. C. Camargo, em São Paulo, e com o Hospital do Câncer de Barretos (interior de São Paulo). A moesina pode ajudar na identificação de pacientes com pior prognóstico, ou seja, que apresentam tumores com maior agressividade e capacidade invasiva.

O estudo analisou o tipo mais frequente de câncer de boca, o carcinoma epidermoide ou espinocelular, tumor maligno que surge a partir das células da mucosa bucal. “Ele se caracteriza pela invasão dos tecidos por células atípicas e alteradas geneticamente da mucosa bucal”, relata a professora Denise Tostes Oliveira, orientadora da pesquisa. “No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou para o biênio 2018-2019 um total de 11.200 casos novos de câncer da cavidade oral em homens e 3.500 em mulheres.”

“Este câncer permanece como uma importante causa de morte no Brasil e no mundo. Em nosso país muitos pacientes ainda são diagnosticados com a doença em estágios avançados, o que diminui as taxas de sobrevivência”, alerta Denise. “Porém, quando diagnosticado em fases iniciais, o câncer de boca pode ser curado e o tratamento é baseado na cirurgia, associada em alguns pacientes a radioterapia ou quimioterapia.”

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Evolução clínica

A pesquisa investigou a importância da moesina, proteína envolvida no processo de movimentação da célula cancerosa, na evolução clínica dos tumores e no prognóstico dos pacientes com câncer de boca. “Verificou-se que os pacientes com câncer de boca que apresentaram uma forte expressão da proteína moesina nas células cancerosas tiveram uma maior sobrevida da doença, ou seja, um menor risco de morrer pelo câncer”, destaca a professora.

 

Identificação de pacientes

 

“Estudos em outras amostras precisam ser realizados para confirmar os resultados, mas a moesina pode ajudar na identificação de pacientes com câncer de boca que apresentam tumores com maior agressividade e capacidade invasiva e, portanto, pior prognóstico”, conclui Denise. A pesquisa é descrita na dissertação de mestrado de Francisco Barbara Abreu Barros, orientado pela professora da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, na área de Patologia Bucal. O grupo trabalha em parceria com o Hospital do Câncer A. C. Camargo desde 2000, tendo como colaboradores os médicos Luiz Paulo Kowalski, do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia, e Fernando Soares, do Departamento de Patologia.

Também participaram das pesquisas o médico André Lopes Carvalho, do Hospital do Câncer de Barretos, que colaborou na análise estatística dos dados obtidos, e Suely Nonogaki, da Divisão de Patologia do Instituto Adolfo Lutz, que contribuiu com a técnica utilizada para identificar a proteína. Integraram ainda o estudo a doutoranda Agnes Assao e a pós-doutoranda Natália Galvão Garcia, ambas da área de Patologia Bucal da FOB.

 

Fonte: Jornal da USP

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