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Terapias integrativas na oncologia: importância e benefícios para os pacientes

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Todos os anos, centenas de milhares de pessoas por todo o mundo recebem diagnósticos de câncer. Muitas delas enfrentam sessões de quimioterapia e radioterapia em busca de uma melhora ou de cura, mas todas elas, sem exceção, precisam lidar também com uma série de outros sintomas físicos e emocionais decorrentes da doença. 

As terapias integrativas atuam dentro da oncologia como uma ferramenta de apoio na etapa de cuidado e qualidade de vida dos pacientes. Embora não substituam os tratamentos médicos convencionais, elas são complementares a eles, oferecendo práticas mentais e corporais que visam minimizar os efeitos de todo o processo. 

No texto abaixo você confere mais informações sobre o que são e como atuam as terapias integrativas dentro do cenário oncológico. 

 

O que são as terapias integrativas na oncologia?

Pacientes oncológicos precisam lidar com uma série de situações, que incluem não só os efeitos colaterais causados pelos tratamentos, como também as questões emocionais que se desdobram a partir deles. Diante disso, é fundamental que além de um tratamento médico adequado, o paciente tenha acesso também a ferramentas que o apoiem durante esse processo. 

As terapias integrativas – ou, no cenário oncológico, a também chamada oncologia integrativa – são um conjunto de terapias alternativas e complementares ao tratamento convencional do câncer. Hoje o conceito já é aplicado em cerca de 60 países, alguns deles com hospitais especializados na integração de ambos os tratamentos. 

De acordo com o National Institute of Health, as terapias integrativas voltadas para a oncologia estão subdivididas em cinco grupos: práticas de manipulação corporal, práticas baseadas na biologia, técnicas mente-corpo, terapias energéticas e sistemas médicos tradicionais. Elas atuam de maneira interdisciplinar, visando fortalecer o cuidado com o paciente. 

 

Práticas de manipulação corporal

Nessa categoria, a terapia é baseada na manipulação do corpo do paciente, o que inclui atividades como a massoterapia, a reflexologia e a acupuntura, que promovem o relaxamento e a ativação de pontos por todo o corpo. Já os exercícios físicos atuam no processo de fortalecimento e condicionamento.

 

Práticas baseadas na biologia

As práticas biológicas consistem no uso de substâncias naturais, que atuam no corpo do paciente a fim de promover sua resistência e imunidade. Entre as recomendações, vitaminas, suplementação dietética e remédios à base de ervas. Nesse grupo também estão as dietas e a fitoterapia.

 

Técnicas mente-corpo

Com o objetivo de promover melhora física através do equilíbrio mental e emocional, as técnicas mente-corpo incluem atividades que geram conexões cerebrais que se espalham por todo o corpo. É o caso de sessões de yoga, meditação, dança e do uso da aromaterapia, apoiada pelos óleos essenciais. 

Saiba mais: Aromaterapia: aplicações e benefícios para pacientes oncológicos 

 

Terapias energéticas

Há uma crença de que existe uma força no interior e ao redor de cada corpo humano, chamada de energia sutil. Através de sua manipulação e equilíbrio, é possível estabelecer melhorias no campo físico. Entre as práticas existentes, estão o Reiki, o toque terapêutico e o Qigong. 

 

Sistemas médicos tradicionais

Pautadas por técnicas conhecidas pela medicina tradicional, o grupo de sistemas médicos se diferencia por atuar com práticas diferentes e complementares aos tratamentos estabelecidos para o câncer. Entre elas estão o uso da homeopatia, da naturopatia e da medicina tradicional chinesa. 

 

Benefícios da terapia integrativa oncológica para pacientes

Embora ofereçam grandes chances de cura, os tratamentos convencionais do câncer são bastante agressivos. Durante o período ao qual os pacientes são submetidos a eles, é comum que haja transformações profundas de humor, que incluem quadros de depressão e ansiedade. 

Diante disso, pacientes e seus familiares recorrem a procedimentos alternativos e complementares, que visam minimizar esses efeitos. E é a fim de proporcionar uma melhora na qualidade de vida desses pacientes que as terapias integrativas são inseridas na etapa de tratamento. 

Entre as práticas citadas mais comuns e recomendadas, estão as de meditação, yoga, musicoterapia, antroposofia, além das indicações fitoterápicas e as terapias externas, que incluem a aplicação de óleos e massagens para a dor. Através delas, é possível observar resultados positivos, como o aumento da sensação de bem-estar, a redução de sentimentos negativos e de efeitos colaterais causados pelas medicações. 

As terapias integrativas não devem de modo algum substituir a terapia convencional do câncer, elas, quando inseridas de maneira complementar, contribuem com o equilíbrio e bem-estar dos pacientes. 

 

Crédito da imagem: Pessoas foto criado por pressfoto - br.freepik.com

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