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Diagnóstico precoce é fundamental para combater câncer de estômago

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10/09/2018

 

Doença pode ser hereditária ou causada por bactéria comum na população mundial; hábitos alimentares também influenciam no surgimento do tumor

 

Durante todo o ano de 2018, mais de 20 mil pessoas devem descobrir que possuem um tumor no estômago, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer). O câncer de estômago é o quarto mais comum entre homens, o sexto entre as mulheres. Foi o câncer de estômago que matou o funkeiro Mr Catra (49), no último domingo (9).

Em abril desde ano, o cantor divulgou nas redes sociais que estava em tratamento contra a doença desde o início de 2017.

 

O câncer de estômago pode estar diretamente ligado aos hábitos de vida, entre eles, a alimentação.

Dar preferência para alimentos sem conservantes, pouco processados ou naturais pode ajudar a evitar a doença. O gastroenterologista Thiago Costa Ribeiro, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Moriah, explica que existem estudos que mostram que pessoas que costumam consumir alimentos conservados, com grande quantidade de nitritos e nitratos, componentes que ficam em alimentos deste tipo, têm mais risco de desenvolver a doença.

Isso não significa que o câncer de estômago seja totalmente evitável, ou prevenível. De acordo com o especialista, existem alguns fatores de risco importantes, entre eles o hereditário – ou câncer de estômago familiar – quando várias pessoas da mesma família sofrem com o problema.

Mas o médico destaca que, mesmo nestes casos, é possível fazer o diagnóstico precoce. “Se a lesão é pequena, pouco avançada, você consegue tratar com uma expectativa de cura alta. No câncer de estômago, o ideal é fazer o diagnóstico precoce”, diz.

Em pessoas abaixo de 40 anos, a doença está relacionada a fatores genéticos predisponentes. Já acima dessa idade a causa geralmente está associada fatores ambientais, como presença da bactéria H. pylori e à dieta

Existe ainda um outro fator que pode causar câncer de estômago: a bactéria chamada H. pylori, que pode ser considerada comum. Entre 70 e 80% da população, em algum momento da vida, vai ter H. pylori no estômago, isso não significa que todos vão desenvolver câncer. “Esta bactéria está associada ao câncer de estômago, mas não é toda a cepa, ou todo o tipo. Existem algumas específicas, normalmente mais frequentes na parte oriental do planeta, que estão associadas ao maior risco”, explica Ribeiro.

 

H. pylori pode ser assintomática e costuma chegar ao estômago por meio de alimentos contaminados e sobrevive no órgão, mesmo sendo um local de alta acidez.

Câncer de estômago não apresenta sintomas

O câncer de estômago pode ser assintomático, principalmente nas lesões precoces, na fase inicial, quando o tratamento pode oferecer maior chance de cura.

Para se chegar a um diagnóstico nessa fase inicial, é importante que, a partir dos 40 anos, as pessoas comecem a fazer um programa de rastreamento. A forma como isso é feito varia de país para país. No Brasil, se faz com endoscopia. “Não precisa ser anual, pode ser um a cada dois anos, mas a primeira endoscopia deve ser feita entre 40 e 45 anos”, alerta Ribeiro.

Quando se fala em tratamento para curar o câncer de estômago, o único capaz de fazer isso é a cirurgia. “Mesmo em lesões extremamente precoces, tem de ressecar a lesão de alguma forma”, explica Ribeiro.

De maneira geral, a gastrectomia é a cirurgia indicada, com algumas raríssimas exceções, na qual é possível fazer a retirada por meio de uma endoscopia. A gastrectomia pode ser parcial – para a retirada de uma parte do estômago – ou total, quando todo o estômago é retirado e o paciente passa a viver com o esôfago ligado diretamente ao intestino.

Ribeiro explica que é possível levar uma vida normal, mesmo sem o estômago. Nos primeiros meses, é esperado que o paciente perca uma porcentagem do peso, entre 10 e 15%. "Mas o resto, é vida muito semelhante ao normal. Só é preciso acompanhar algumas deficiências de vitamina, o que se consegue repor normalmente de forma oral”.

Fonte: R7

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