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O que é Linfedema?

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O linfedema envolve a retenção de grandes quantidades de líquido rico em proteínas que provocam um inchaço crônica, geralmente nos membros, mas também pode ocorrer em outras partes do corpo, tais como o tronco, da mama, cabeça e pescoço ou área genital.

Linfedema é uma condição que pode ser controlada, mas não curada. Pode manifestar-se como linfedema primário como resultado de uma predisposição genética ou outras doenças ou de forma secundário, geralmente resultado do tratamento oncológico, onde os nódulos linfáticos do corpo são removidos por cirurgia ou danificados pela radioterapia, levando a uma disfunção linfática.

Estima-se que existam 450 milhões de pessoas com distúrbios linfáticos, ou seja, 15% da população mundial. No Brasil, a incidência e distribuição do linfedema são pouco conhecidas.

O linfedema é a morbidade mais prevalente após as linfonodectomias ( retirada ganglionar) axilares, inguinais e ínguino-ilíacas para o tratamento do câncer Entretanto, é um problema pouco reconhecido pelos profissionais da área de saúde.

Apesar das repercussões negativas na qualidade de vida do paciente com consequências físicas, sociais e emocionais, sua epidemiologia e impacto nos serviços de saúde, o linfedema é uma entidade ainda pouco estudada


A importância do tratamento precoce

Os tratamentos incluem compressão e drenagem linfática realizada por fisioterapeutas especialistas em oncologia ou linfedema, que muitas vezes são escassos mesmo em grandes cidades do país. A educação sobre os riscos de desenvolver linfedema e como tratá-la precocemente, é essencial para todos os profissionais de saúde e para o paciente.

As pessoas devem ser educadas sobre linfedema precoce para que eles possam chegar até os tratamentos, se necessário. O principal sinal é uma sensação de peso contínua no braço que não melhora mesmo com repouso prolongado. Esse peso pode estar presente sem tem alteração de volume no membro, a isso chamamos de linfedema subclínico. Nesse estágio o paciente deve procurar um fisioterapeuta para obter orinetações, iniciar o tratamento e evitar a progressão do linfedema. Se já houver uma aumento do volume do membro o tratamento deverá ser iniciado imediatamente. O linfedema só progride e piora sem tratamento, diante disso, não adianta esperar para ver se o membro desincha sozinho pois infelizmente isso não acontecerá.

O linfedema após o tratamento oncológico interfere diretamente na qualidade de vida, pois influencia nas rotinas diárias em casa ou no trabalho. Pode trazer sintomas físicos como inchaço, sensação de peso, dor e desconforto, reduzindo significativamente a função física, a mobilidade e capacidade para realizar atividades diárias. Preocupações psicológicas e emocionais também estão presentes.
O fisioterapeuta especialista em linfologia ou oncologia é o profissional habilitado para tratar o linfedema. O tratamento não deve ser realizados por massagistas, esteticistas e profissionais sem formação adequada.



Dra Jaqueline Munaretto Timm Baiocchi

Fisioterapeuta
Doutora em Oncologia
Presidente do Instituto Oncoexperts
Especialista em fisioterapia em oncologia e saúde da mulher - COFFITO

 

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