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Software pode fazer diagnóstico de câncer em 89% dos casos

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20/03/2017

Idéia é que sistema, que está em desenvolvimento, seja um aliado do médico

A luta contra o câncer ganha um novo aliado: um software de imagem, que está sendo desenvolvido nos Estados Unidos, promete oferecer até 89% de eficácia no diagnóstico precoce de qualquer tipo de câncer. O instrumento, que ainda não recebeu um nome e está em fase de estudo, captura imagens do corpo dos pacientes em alta resolução, buscando sinais da doença em cada pixel da foto.

Ainda não há previsão para o lançamento, mas, sem dúvida, a esperança é um fator positivo, já que o diagnóstico precoce oferece até 99% de chances de cura, dependendo do tipo do tumor. O objetivo é realizar uma análise para identificar os locais onde o paciente pode estar desenvolvendo as células cancerígenas. Após essa identificação, o médico vai validar as informações e indicar o melhor tratamento.

O avanço proporcionado pelo uso da nova ferramenta seria duplamente vantajoso, na opinião do professor de oncologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) André Murad. "Funciona da seguinte forma: quanto mais amplificado enxergamos o tecido examinado, maior a chance de separarmos as células cancerígenas das saudáveis. E, como consequência, quanto maior a precisão na detecção, maiores a chance do diagnóstico precoce e da opção por tratamentos não invasivos ? como a quimioterapia ?, que são fatores fundamentais para aumentar a qualidade da terapia", afirma Murad.

O especialista destaca também a evolução da eficácia no diagnóstico. ?Precisamos levar em consideração que, muitas vezes, por diversos fatores, o patologista pode não detectar, com a maior porcentagem possível, as células cancerígenas, porque os sintomas de câncer se confundem com tumores benígnos. Por outro lado, a inteligência artificial está tão treinada que a chance de errar é menor. Quando a usamos, eliminamos o fator de erro humano?, diz.

Entretanto, ele salienta que o médico continua sendo a figura principal na avaliação. ?A máquina é um apoio, para ajudar. É claro que o patologista continua sendo o grande responsável pela validação ou não do que foi diagnosticado. Sem o aval dele, não pode haver diagnóstico?, reforça.

Para o médico Cláudio de Souza, integrante do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, novas ferramentas são importantes na luta contra o câncer, mas toda descoberta deve ser analisada com muita atenção. ?O avanço de novas tecnologias na área médica tem se tornado um assunto muito debatido entre os especialistas e vários seminários sobre o impacto delas na medicina vêm sendo realizados. Ficamos entusiasmados com as conquistas alcançadas, mas é preciso que essas tecnologias sejam endossadas pela comunidade científica, porque a inovação não pode vir antes da norma?, diz.

Ele também alerta para a necessidade de se investir no tratamento da doença, não apenas na detecção. ?Hoje vemos muitos estudos e pesquisas com o objetivo de diagnosticar de maneira precoce o câncer. É preciso também, na mesma proporção, se possível, o incentivo ao desenvolvimento de aparelhos que tratem diretamente, ainda mais aqueles que não sejam violentos ao organismo?, opina Cláudio.

Superação. O diagnóstico precoce de um câncer de mama ajudou a salvar a vida da professora Ediana Alves de Figueiredo, 43. ?Em 2015, um nódulo foi encontrado no meu seio direito e, meses depois, virou um tumor. Passei por cirurgia, mas em janeiro do ano passado, precisei dar início à quimio e à radioterapia. Foram dez meses de muita luta. Posso afirmar que o diagnóstico precoce salvou a minha vida, porque me permitiu combater o câncer ainda no começo. Se não fosse isso, talvez eu não estivesse hoje aqui?, relata Ediana.


Tel Aviv, Israel. Um sopro em um aparelho parecido com o bafômetro pode ajudar no diagnóstico de 17 doenças, incluindo oito tipos de câncer. O dispositivo foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Israel, que testou amostras de cerca de 1.400 pacientes.

Foram identificados 13 compostos orgânicos voláteis encontrados em oito tipos de câncer e em doenças como Parkinson, hipertensão pulmonar e outras. Cada um desses componentes corresponde à ?impressão digital? de uma doença.

Os dados são analisados por um sistema de inteligência artificial, que leva em conta a idade, sexo e outros fatores. Os testes tiveram acerto em 86% dos casos. O equipamento é tido como auxiliar no diagnóstico.

Fonte: O Tempo



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